Este artigo incide sobre práticas e estéticas de produção informal do espaço público, na cidade do Porto. Enquanto formas de participação na construção da cidade, por parte dos residentes, estas práticas são analisadas à luz do conceito de direito à obra, de Lefebvre, e da sua proposta de reapropriação do espaço.
O registo visual de ambientes urbanos e a escuta e interpretação dos discursos de moradores, permite resgatar estéticas e práticas em desaparecimento. Afirmando a relevância da cultura visual como ferramenta de participação, pretende-se contribuir para a inscrição destes repertórios visuais no imaginário político da cidade.
Em processo de publicação na revista Espaços Vividos, Espaços Construídos. Universidade de Lisboa