Research Catalogue

This exposition or archive is a work in progress, under construction, for gathering material of encounters with junipers.

Este projeto nasceu de um desconforto antigo, mas só encontrou forma quando o corpo — finalmente — começou a falar. Um corpo que, por anos, foi moldado pela obediência, pela culpa, pela contenção. Um corpo que serviu mais para agradar do que para existir. O Corpo que Nunca Foi não é apenas uma instalação visual. É uma travessia. Cada moldura carrega fragmentos de uma história interrompida, silenciada, violentada — mas que, ao ser contada, transforma-se em matéria de resistência. As peças não são ilustrações da dor. São gestos de enfrentamento. São corpos simbólicos criados a partir de camadas de memória, de experiências vividas, de feridas abertas e cicatrizes mal formadas. Há nelas vestígios de abandono, de fuga, de abuso, de ausência de proteção. Mas há também outra coisa: o impulso de continuar. O projeto parte de histórias profundamente pessoais, mas oferece um espelho onde outras mulheres possam reconhecer as suas próprias trajetórias — sem medo, sem vergonha, sem a culpa herdada de séculos de silêncio. Aqui, a arte não quer consolar. Quer escancarar o que foi escondido, nomear o que foi abafado, e abrir espaço para outras existências possíveis. Mais do que um processo de cura, este projeto é um rito de insurgência contra os mecanismos que perpetuam a dor como destino. Aqui, a matéria ferida se ergue como discurso.

This project is practice-based research that investigates a practice model for sympoietic musicking in the field of contemporary free improvisation and comprovisation. It is driven by my interest in socio-musical sound engagements, particularly the relational connections between humans and instruments (physical material objects and electroacoustics). I explore this relationality with sound-energy-movement continuums with tools based on embodied, and movement-based practices for listening, interpreting and responding.

Este ensaio tem como objetivo apresentar uma reflexão, em forma de registro de memórias sobre as experiências relacionadas à obra "Terceira Mão", tanto em seu aspecto simbólico quanto em sua materialidade. Esta investigação artística insere-se no contexto do doutoramento em Artes Plásticas na Universidade do Porto. A primeira mão segura a matéria, o tocável A segunda mão segura o espírito, o sensível A terceira mão segura a todos nós, é o que todos temos em comum. Segura eu, você e o outro, em uma rede de tafetá, ligados à terceira mão e a todos. Os olhos ligam a percepção do material com o sensível espiritual. Percepção simbólica visual. Olhar para o interior. Ver além do visível. Toque etéreo. Gesto de benção. ---------------------------------------------------------------------------------- This essay aims to reflect, in the form of a memoir, on the experiences related to the work Third Hand, both in its symbolic aspect and materiality. This artistic research is part of the context of my doctorate in Plastic Arts at the University of Porto. The first hand holds matter, the tangible The second hand holds the spirit, the sensitive The third hand holds us all, it's what we have in common. It holds me, you, and the other in a taffeta net, connected to the third hand and everyone. The eyes connect the perception of the material with the sensitive spiritual. Visual symbolic perception. Looking inwards. Seeing beyond the visible. Ethereal touch. A gesture of blessing.

Russia’s war of aggression is a multidimensional process of conquest that expands its time and space through sound. As Russian forces continue their advance into Ukraine, seizing Ukrainian territories both “horizontally” and “vertically,” as warfare scholar Svitlana Matviyenko (2024) has argued, Ukrainians across the country find themselves living in the sonic expanse of Russian assault. This research paper refers to this experience as one of warbound, of a (sonically) lived relation to war. To explore this relation and situated relationality it may entail, I turn to the work of Ukrainian sound artists and practitioners who participated in collective audio streaming, seeking to recast the Ukrainian testimony of the Russian invasion as a contingent truth claim. The paper examines the 2022 iteration of the audio stream project Listen Live, constitutive to the Land To Return, Land To Care research-creation laboratory. The project is studied in the scope of its testimonial reach and activist pursuit, as well as its humanist and posthumanist performativity.

This project identifies a shortcoming in the range and coherence of the language that musicians use, in particular the Norwegian instrumental traditional music (folk music), when they aim to communicate the craft elements of their practice. The Craftmanship project identifies craft as deep knowledge that is a result of skills based activities that again result in tacit knowledge. This knowledge has traditionally been communicated between practitioners or from master to apprentice through a series of subtle cues, ideas or metaphors, which resist language – it is learned through experience and a form attunement between the participants. The project therefore, proposes to develop a vocabulary, based on and drawn from a practitioner’s perspective, through the “languaging” of keywords, and a critique of scores in order to revitalise the transmission of this knowledge for a new generation of musicians. Furthermore, it proposes that when attunement happens, it facilitates profound moments in performances, where the musician and audience reach a tacit recognition. The project proposes that these moments, colloquially described as ‘Magic Moments’ are the aim of most musicians in performance situations. These moments are often dependent on social situations. The project aims to construct a framework for further investigation of the contexts within which these moments manifest themselves.