Research Catalogue

VIS – Nordic Journal for Artistic Research is a digital journal about Artistic Research in the Nordic region. Find our website here: www.en.visjournal.nu. This exposition provides more details concerning: 1. VIS – the submission process 2. VIS – the editorial process 3. FAQs

Este projeto nasceu de um desconforto antigo, mas só encontrou forma quando o corpo — finalmente — começou a falar. Um corpo que, por anos, foi moldado pela obediência, pela culpa, pela contenção. Um corpo que serviu mais para agradar do que para existir. O Corpo que Nunca Foi não é apenas uma instalação visual. É uma travessia. Cada moldura carrega fragmentos de uma história interrompida, silenciada, violentada — mas que, ao ser contada, transforma-se em matéria de resistência. As peças não são ilustrações da dor. São gestos de enfrentamento. São corpos simbólicos criados a partir de camadas de memória, de experiências vividas, de feridas abertas e cicatrizes malformadas. Há nelas vestígios de abandono, de fuga, de abuso, de ausência de proteção. Mas há também outra coisa: o impulso de continuar. O espaço onde as obras habitam — um ambiente branco, forrado como uma câmara asséptica — não é um lugar de pureza. É o contrário: é o lugar onde tudo o que foi considerado “sujo”, “impróprio”, “mentira” ganha finalmente forma e voz. Neste quarto simbólico, o que antes era invisível torna-se presença. O projeto parte de histórias profundamente pessoais, mas oferece um espelho onde outras mulheres possam reconhecer as suas próprias trajetórias — sem medo, sem vergonha, sem a culpa herdada de séculos de silêncio. Aqui, a arte não quer consolar. Quer escancarar o que foi escondido, nomear o que foi abafado, e abrir espaço para outras existências possíveis. Mais do que um processo de cura, este projeto é um rito de insurgência contra os mecanismos que perpetuam a dor como destino. Aqui, a matéria ferida se ergue como discurso.

Conceived and co-organised by Emma Cocker, Alexander Damianisch, Cordula Daus and Lena Séraphin, this Society of Artistic Research Special Interest Group (SAR SIG) provides contexts for coming together via the exchange of language-based research. The intent is to support developments in the field of expanded language-based practices by inviting attention, time and space for enabling understanding of/and via these practices anew.

L’idée du passage par les étapes de foi-incrédulité est que la croyance en Dieu est une culture de doute athée.

“Vulgarization” initially appears as a word of interest in the 19th century. There arises a new adoption mode of holy books, literature and comprehension of vulgarity at this point: an unfinished project even for the philosopher or the scientist who has to coexist partially with fellow humans in the “world”, the vulgus. It is the scientist’s reduction of scientific findings and calculations to address public conscience, which does not necessarily intend to “enlighten societies”.

In A place Like This sets out to investigate and expand the issues and critical discourses within Sandborg and Higgins' current collaborative research practice. The central focus for the research is concerned with how art, in this instance photographic and painted image making and text, can be used as an agent or catalyst of understanding and critical reflection. The research methodology is constructed through photography, painting, drawing and text. This utilises the form of an artist publication as a point of critically engaged dissemination: a place for the tension between conflicting ideas and investigation to be explored through discussion. The research question is focused on how the production of the image and the act of making images can communicate or describe moments of erasure or remembering in terms of historical and personal narratives with direct reference to moments of violence and place. This is seen not in terms of a nostalgic remembrance of the past; instead as one that is rife with complicated layers and dynamics where recognition is denied the ability to locate a physical representation. Embedded in this is an exploration of particular questions concerning the ethics of representation: the depiction of ourselves and other? In this sense it brings into question an examination of the act of remembering as a thing in itself, through the production of the image and text, contexts of knowledge and cultural discourses explored through the form of an artists publication.