The Research Catalogue (RC) is a non-commercial, collaboration and publishing platform for artistic research provided by the Society for Artistic Research. The RC is free to use for artists and researchers. It serves also as a backbone for teaching purposes, student assessment, peer review workflows and research funding administration. It strives to be an open space for experimentation and exchange.

recent activities <>

Image as Site (2025) Ellen J Røed
Devices that produce images, such as cameras and microphones, invite their users to engage with the world by enabling a network of relationships. By appropriating the concept of field from certain discourses of sound art and applying it to the moving image, visual artist Ellen Røed explores, in a series of collaborations, how camera based field recordings might operate across experience, mediation and representation. By considering the moving image as a form of site in itself, the activities of the project consider how moving images can manifest as a form of place on its own terms rather than as a mode of representing reality. The project builds on the capacity of video based art for enabling movement, transience, and body, in other words elements of performance characteristic to site. Image as Site is an artistic research project at Stockholm University of the Arts (SKH), funded by The Swedish Research Council and SKH.
open exposition
ESPAÇO E O CORPO: ressignificações a partir do corpo sensível no Farol da Educação da cidade de São Bernardo - MA. (2025) DIRLENE DA CUNHA PEREIRA; JANAINA VIANA CORASSA; MAYCON DOUGLAS SILVA DOS SANTOS; ORLANILDO ROCHA CAVALCANTE e ROSANA RODRIGUES DOS SANTOS
Este trabalho, ainda em processo de construção, resulta de uma atividade da disciplina Epistemologia da Cultura, no âmbito do Mestrado Interdisciplinar do Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Sociais, Conexões Artísticas e Saberes Locais da Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Emerge da experiência de vivenciar o Farol da Educação de São Bernardo - MA como patrimônio cultural e, simultaneamente, como espaço de criação, memória e reflexão. A investigação se inscreve no campo da pesquisa artística, entendendo que a arte não apenas representa o mundo, mas o interroga e o ressignifica. A proposta metodológica parte da experiência in loco, cujo primeiro momento consistiu na visita ao Farol, ocasião em que se delineou o patrimônio a ser submetido ao processo de ressignificação. Em seguida, elaborou-se um mapa mental que estruturou práticas a serem desenvolvidas no espaço, compreendendo as cartografias afetivas, a escuta performática, a equidade do olhar e a concepção do patrimônio como organismo vivo. Sob a perspectiva da pesquisa artística, entende-se que a produção de conhecimento emerge da experiência situada e da vivência estética, em que corpo, espaço e memória se entrelaçam em processos de criação e reflexão. Nesse horizonte, o estudo dialoga com Pierre Nora, ao tratar o patrimônio como “lugar de memória”; com Clifford Geertz, ao propor a descrição densa das práticas culturais; com Stuart Hall, ao compreender a identidade como processo em permanente reconstrução; e com Julieta Haidar, ao conceber a cultura como campo de significações em disputa. No âmbito da pesquisa artística, a reflexão ancora-se ainda em Henk Borgdorff, e Kathleen Coessens, ao reconhecer a criação como prática situada, ecológica e reflexiva. Dessa forma, a exposição apresenta os percursos de criação metodológica vividos no Farol da Educação, evidenciando como a prática artística possibilita a ressignificação do patrimônio, transformando-o em lugar de memória viva, criação coletiva e produção de conhecimento.
open exposition
EXPERIÊNCIA SENSORIAL DIRECIONADA: Sons do Buriti, Escutar, Sentir e Criar (2025) Eunice Maria de Oliveira
Esta pesquisa propõe uma instalação com foco em aprofundar uma experiência sensorial, para despertar a sensibilidade das pessoas, em São Bernardo/MA, no Balneário Rio Buriti. São abordados elementos da escuta sensível e consciente, como forma de valorização dos sons naturais e culturais do local. Para a execução da prática, realizamos algumas etapas, como: determinar local, dia e o horário da atividade; elaboração de um mapa mental contendo todas as ideias; retomada da leitura do mapa mental com novas impressões individuais, pessoais, subjetivas, objetivas; decidir sobre a ação em si. Nos desdobramentos desta ação, que envolve escutar, sentir e criar, observamos que a paisagem sonora, termo criado por Schafer (2009), possui todos os componentes para a criação e sensibilização das pessoas em relação aos seus próprios territórios. O autor demonstra sua preocupação com a qualidade da escuta, que está cada vez mais ameaçada pelo problema da poluição sonora, por isso a necessidade de que a população tenha consciência dos sons que nos rodeiam.
open exposition

recent publications <>

OS SONS DO SAGRADO: UM EXPERIÊNCIA SONORA NA IGREJA MATRIZ DE SÃO BERNARDO –MA (2025) Natacha Oliveira Pinto
Esta experiência criativa foi desenvolvida na disciplina de Epistemologia da Cultura, do Mestrado Interdisciplinar em Dinâmicas Sociais, Conexões Artísticas e Saberes Locais do Centro de Ciências de São Bernardo, da Universidade Federal do Maranhão. Vivenciamos a paisagem sonora da Igreja Matriz do município de São Bernardo, localizado no estado do Maranhão. Destacamos a sua importância religiosa, histórica, cultural e afetiva para a cidade, utilizando recursos poéticos e performáticos, a fim de evidenciar a paisagem sonora como expressão cultural. Buscamos compreender a relação entre os sons e a memória afetiva, investigando como a sonoridade influencia as percepções e lembranças do espaço, bem como refletir sobre a experiência performática, destacando o processo de escuta ativa e de imitação dos sons do ambiente. Como aporte teórico para alicerçar o processo criativo, utilizamos autores que discutem a escuta e paisagem sonora, em especial R. Murray Schafer, Pierre Schaeffer e Marisa Fonterrada.
open exposition
Keythings of Clay: Material Ecologies in Art and Pedagogy (2025) ZM
This artistic research project investigates the ceramics workshop as a dynamic site at the convergence of art, pedagogy, and ecopolitics. Utilizing practice-based, iterative feedback loops, it explores how cycles of making, reflecting, and teaching with clay evolve concepts, methods, and material outcomes in an ongoing dialogue between agencies.^1 Clay is reimagined beyond a primitive arts and crafts medium as an infrastructural archive that embodies ecological, political, and urban narratives. Grounded in a material-ecological framework and informed by critical theory from Bruno Latour, Karen Barad, and Donna Haraway, the project situates ceramics pedagogy within an experimental ecology of keythings; clay, tools, kilns, residues, and bodies, that co-constitute knowledge.^2 This research embraces contradictions and complexities of wicked ecological problems, fostering a pedagogy of “comfortable discomfort” that resists mastery and embraces provisionality.^3 The research unfolds over a time of wicked problems: war, speculated ecological collapse, institutional fragility, and the difficulty of knowing which crisis demands priority or whether these crises are in fact complicit in one another. Within this uncertainty, it is also considered how to navigate complexity with mindful presence, cultivating forms of practice that allow us to remain responsive without paralysis and eventually if this approach could be conducive to locate stable solutions and re-inject questions stemming from the practice back into practice and beyond.^4 Outcomes include pedagogical models and artistic works that demonstrate how material practices mediate relations between sustainability, ethical responsibility, and creative agency. Ultimately, the project envisions the ceramics studio as a vibrant, relational ecology that invites ongoing inquiry into the entangled systems constituting artistic research, practice and pedagogy.^5 ^1 Patricia Leavy, Method Meets Art: Arts-Based Research Practice, 3rd ed. (New York: Guilford, 2024). ^2 Bruno Latour, We Have Never Been Modern (Cambridge, MA: Harvard University Press, 1993); Karen Barad, Meeting the Universe Halfway: Quantum Physics and the Entanglement of Matter and Meaning (Durham, NC: Duke University Press, 2007); Donna Haraway, Staying with the Trouble: Making Kin in the Chthulucene (Durham, NC: Duke University Press, 2016). ^3 Donna Haraway, Staying with the Trouble, 2016; Timothy Morton, Dark Ecology: For a Logic of Future Coexistence (New York: Columbia University Press, 2016). ^4 Anna Lowenhaupt Tsing, The Mushroom at the End of the World: On the Possibility of Life in Capitalist Ruins (Princeton, NJ: Princeton University Press, 2015). ^5 Patricia Leavy, ed., Handbook of Arts-Based Research, 2nd ed. (New York: Guilford, 2025). Participants: Alevtina Lyapunova, Ana de Sousa Cardoso, Asya Marakulina, Bahareh Rahimi, Buket Özalevli, Carmen Kalata, Ebba Sofie Olsson, Esther Vörösmarty, Gloria Bergner, Heidi Noémi Ramskogler, Julia Stakhorska, Lili Marie Theilen, Luisali Theisen, Maria Milagros Ainchil, Olga Shapovalova, Oliwia Wioletta Kalwa, Prima Mathawabhan, Siha Kim, Tabea Briggs, Tim Morris Schiffer, Yeonkyeong Park together with Kristin Weissenberger and Zahra Mirza
open exposition
The Sonic Atelier #5 – A Conversation with Eydís Evensen (2025) Francesca Guccione
This exposition is part of the series The Sonic Atelier – Conversations with Contemporary Composers and Producers, dedicated to exploring the evolving role of the composer in the twenty-first century. Through a Q&A format, the project investigates how contemporary creators inhabit hybrid identities at the intersection of composition, production, performance, and technology. This interview features Icelandic composer and pianist Eydís Evensen, whose work bridges classical tradition, improvisation, and post-classical minimalism. Her music draws on the landscapes of her homeland, translating memory, nature, and emotion into a cinematic and introspective sound world. In the conversation, Evensen reflects on the hybrid role of today’s composer, the fluid boundaries between writing, producing, and performing, and the ways in which technology and collaboration shape her creative process. Evensen’s insights reveal a practice rooted in both discipline and intuition, a music that moves between solitude and dialogue, the organic and the digital, embodying a poetic vision of creation where sound becomes a mirror of place, memory, and human resilience.
open exposition

sar announcements <>

Subscribe to SARA