Research Catalogue

Este trabalho, ainda em processo de construção, resulta de uma atividade da disciplina Epistemologia da Cultura, no âmbito do Mestrado Interdisciplinar do Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Sociais, Conexões Artísticas e Saberes Locais da Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Emerge da experiência de vivenciar o Farol da Educação de São Bernardo - MA como patrimônio cultural e, simultaneamente, como espaço de criação, memória e reflexão. A investigação se inscreve no campo da pesquisa artística, entendendo que a arte não apenas representa o mundo, mas o interroga e o ressignifica. A proposta metodológica parte da experiência in loco, cujo primeiro momento consistiu na visita ao Farol, ocasião em que se delineou o patrimônio a ser submetido ao processo de ressignificação. Em seguida, elaborou-se um mapa mental que estruturou práticas a serem desenvolvidas no espaço, compreendendo as cartografias afetivas, a escuta performática, a equidade do olhar e a concepção do patrimônio como organismo vivo. Sob a perspectiva da pesquisa artística, entende-se que a produção de conhecimento emerge da experiência situada e da vivência estética, em que corpo, espaço e memória se entrelaçam em processos de criação e reflexão. Nesse horizonte, o estudo dialoga com Pierre Nora, ao tratar o patrimônio como “lugar de memória”; com Clifford Geertz, ao propor a descrição densa das práticas culturais; com Stuart Hall, ao compreender a identidade como processo em permanente reconstrução; e com Julieta Haidar, ao conceber a cultura como campo de significações em disputa. No âmbito da pesquisa artística, a reflexão ancora-se ainda em Henk Borgdorff, e Kathleen Coessens, ao reconhecer a criação como prática situada, ecológica e reflexiva. Dessa forma, a exposição apresenta os percursos de criação metodológica vividos no Farol da Educação, evidenciando como a prática artística possibilita a ressignificação do patrimônio, transformando-o em lugar de memória viva, criação coletiva e produção de conhecimento.

Esta pesquisa propõe uma instalação com foco em aprofundar uma experiência sensorial, para despertar a sensibilidade das pessoas, em São Bernardo/MA, no Balneário Rio Buriti. São abordados elementos da escuta sensível e consciente, como forma de valorização dos sons naturais e culturais do local. Para a execução da prática, realizamos algumas etapas, como: determinar local, dia e o horário da atividade; elaboração de um mapa mental contendo todas as ideias; retomada da leitura do mapa mental com novas impressões individuais, pessoais, subjetivas, objetivas; decidir sobre a ação em si. Nos desdobramentos desta ação, que envolve escutar, sentir e criar, observamos que a paisagem sonora, termo criado por Schafer (2009), possui todos os componentes para a criação e sensibilização das pessoas em relação aos seus próprios territórios. O autor demonstra sua preocupação com a qualidade da escuta, que está cada vez mais ameaçada pelo problema da poluição sonora, por isso a necessidade de que a população tenha consciência dos sons que nos rodeiam.

877 Beaivvi (lohket) / 877 Days (Count them) er en kunstnerisk videoeksponering om samenes rettigheter, tid, dokumentasjon og repetisjon. Gjennom 360°-opptak fra Ginalvárri (Guovdageaidnu fjellet), protester (Oslo), språklæring (Guovdageaidnu) og kreftbehandling (Oslo sykkehuser) undersøker prosjektet forholdet mellom evidens, traume og kolonial makt.

The project Mediation as Discipline is an attempt to build bridges between disciplines and make the experience-based knowledge that the contemporary art field can offer relevant to a broader academic community. At the same time, it is an investigation of needs within the field itself, which should be served by a university that prides itself on having an artistic faculty. This report, carrying the same name as the project, is based on a comprehensive survey among contemporary art mediators conducted in 2024 by the project group, and it examines the foundation for specialised education for mediators of contemporary art in Norway.

The collaborative process that has fostered the texts in this anthology started with two questions: What does it mean to be a curator who writes, and, more specifically, how can curators write about textiles? Curatorial practices vary just as much as do curators’ interest in and capacity for writing. At the same time, there are prevailing opinions about, and institutional demands on, what kinds of texts curators should provide for audiences, for instance as contributions to art discourses in the form of catalogue essays and the like. The Community of Writers was set up to create time and space to retreat from these outside opinions and demands and to let curiosity and the joy of writing be the driving forces of the writing process. I have had the pleasure of leading this process and am indebted to the individuals who formed the Community of Writers for newfound insights into textile art and the role of textiles in society. The writing process challenged the contributors’ own writing practices, sparked their enthusiasm, playfulness and criticality pushed the project further. Our conversations have deepened and become more entangled over time, and the reader can find traces of this in the texts in this volume.

This exposition traces the development of a reflective arts and health practice during 2025. It brings together short written episodes, visual documentation, audio notes, and process materials to examine how artists make sense of the emotional, relational, and practical demands of working in care-based and community settings. The work sits alongside a written PDF and expands on it by presenting the reflections in a non-linear, multimodal format suited to artistic research.