por Naiana Padial e Clara Sefair

 

Apoio: residência artística fAUNA - Programa Germinador - maio 2024

espaço inútil é um convite à ativação de experiências que rompam automatismos com relação ao espaço, à sensibilidade e, no limite, à própria vida.

A aposta é instalar dispositivos alienígenas aos contextos onde são introduzidos, sejam eles espaços públicos ou institucionais.

espaço inútil provoca fissuras nas sensibilidades automatizadas.

Ao interagir e ativar as instalações, os próprios corpos que se propõe ao jogo, à experimentação e à pausa, improvisam novas coreografias do cotidiano, criando uma poética do inesperado. 

Temos vivido um contexto de adoecimento e de pobreza de experiências sensoriais, sensíveis e lúdicas.

Se as forças que regem a contemporaneidade consomem a energia de cultivar a própria vitalidade, há ainda menos margem para o cultivo dos encontros.

Três dispositivos criam espaço e tempo de inutilidade


corpo-ar

corpo-terra

corpo-água

investigação formal e estrutural

Em Vila Nova de Famalicão, toda quarta-feira um grande parque de estacionamentos se transforma em espaços-tempos de vida. 

A Feira de Famalicão é um laboratório de pesquisa para propor tempos e espaços que rompem com o cotidiano automatizado. 


O que, nestes lugares, convoca os nossos corpos para outras práticas, gestos e tempos?

espaço inútil,

intervenção urbana na Feira de Famalicão, maio 2024.

Espaço vago, diálogos e negociações, fita isoladora e tinta branca.

2,5x2,5m